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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Planejamento 2011

Início de ano letivo, professores reunidos, direção da escola disposta a dar novos rumos ao trabalho, aulas prestes a se reiniciar, alunos ansiosos por alterações e melhorias... O que fazer? Como renovar a escola e, principalmente, os cursos e aulas? De que forma é possível, logo na largada do período escolar, dar alento e ânimo a todos os participantes da comunidade educacional em que trabalhamos?

O primeiro passo é, sem qualquer sombra de dúvidas, levar o planejamento escolar anual muito a sério. De nada adianta reunir o grupo de professores da escola para simplesmente atualizar as datas e realizar pequenas modificações no plano de curso apenas para constar que isso aconteceu. Cada um de nós deve assumir suas responsabilidades e tentar melhorar, inovar e realmente cumprir com os projetos de trabalho de um ano para o outro.

Mas a realidade, conhecida por muitos e também praticada por um sem-número de professores, é que os planos de ensino de anos anteriores já são tão bons que nem precisam ficar sendo alterados, repensados, atualizados e modernizados. Assim pensam tantos que isso já se tornou prática mais do que comum em inúmeras escolas.

Modificar a forma de pensar o plano escolar anual e agir nesse sentido é mais do que necessário e, certamente, é o primeiro e decisivo passo para que a escola seja ainda melhor no ano que se inicia. Assuma o compromisso em benefício de seus alunos e veja o quanto isso é gratificante, profissionalmente e pessoalmente.

O ano passado foi muito bom, o Projeto Eletro-Lixo, um luxo, um sucesso, apresentamos em fóruns, foi abordado intensamente pela mídia, um projeto que nos deu muito orgulho. Lembram da Semana Paulo Freire, foi de emocionar, espetacular. Se conseguimos fazer projetos como este, por que não superá-los?

O que desejo para este ano, é que consigamos romper barreiras que limitam nossas ações, como por exemplo, planos de ensino que são aproveitados de um ano para outro, que é uma prática da maioria das escolas. Por que não modificá-los? Por que ficarmos amarrados na mesmice? Vamos ousar este ano, a direção está disposta a dar o melhor para auxiliar em novos planejamentos.

Conto com o empenho e dedicação de cada um de vocês e torço para que tenhamos um ano cheio de novos projetos e que todos sejam definitivamente cumpridos. Podem contar comigo!


Ocorrerá na semana que vem as 3 primeiras reuniões de planejamento da ETEC de Lins. O cronograma é o seguinte:
Dia 03/02 - 19:00 horas
Dia 04/02 - 19:00 horas
Dia 05/02 - 08:00 horas - Com direito a SURPRESA!
Em breve, publicaremos a pauta de cada um dos dias.

Contamos com a participação de TODOS os professores, afinal começaremos, nesses dias, a planejar o ano de 2011.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Alunos Aprovados em Vestibulares

Olá para todos. Boas notícias. Ao final de 2010 formamos as primeiras turmas de Ensino Médio da ETEC de Lins. Três classes. Muitos alunos. Muitos sonhos. E alguns já começaram a ser realizados. Veja abaixo a lista de alunos formados que já foram aprovados em vestibulares:

  • Gustavo Ferraz Piloto da Silva - Engenharia Civil - UNILINS
  • Cássio Roberto Alves - Música - UNESP
  • Victor Hugo Marques Chiovatto - Química - UNESP
  • Letícia Lorraine Fraga Gomes - Pedagogia - UNISALESIANO
  • Camila da Silva Santos - Psicologia - UNISALESIANO e Engenharia Civil - UNILINS e UNESP
  • Ana Heloísa Aparecida de Lima - Direito - UNIMEP
  • Danielle Fernanda Souto Ferreira - Marketing - UNILINS
  • Juliana Arantes dos Santos - Psicologia - UNISALESIANO
  • Lucas Daniel Ferreira - Ciências da Computação - FATEC e UNESP
  • Lucas Yoshioka - Informática - FATEC
  • Marcos Candioti - Informática - FATEC
  • Letícia Melone Oliveira - Administração - UNISALESIANO e UNILINS
  • Michel Badini Pizzighini - Administração - UNISALESIANO
  • Jessica Nathalia de Oliveira Alves - Administração - UNISALESIANO
  • Francine de Cássia Barnet - Psicologia - UNISALESIANO
  • Alair Daiane de Moura Silva -Pedagogia - UNISALESIANO
  • Tayluane Martins - Administração - UNISALESIANO
  • Evelyn PAtrícia Aprigio Aguilar - Logística - ANHANGUERA (Campo Grande)
  • Izabella Assaiante Moreira da Cunha - Psicologia - UNISALESIANO
  • Allan Ferreria Perciliano - Administração - UNISALESIANO
  • Nathália Crsitina Alves - Educação Física - UNISALESIANO
  • Nathália Bozzo Nadeo - Odontologia - UNIMEP
  • João Otávio Bispo de Oliveira - Análise de Sistemas - UNILINS
  • Nádia Rodrigues Vedoato da Silva - Direito - UNIMEP
  • Anna Laura Sancinetti Rodrigues - Direito - UNIMEP
  • Valéria Rodrigues - Direito - UNIMEP
  • Jennifer Natiele Marcolino - Psicologia - UNISALESIANO
  • Daniel Fortunato - Engenharia Civil - UNILINS
  • Thaís Alves de Oliveira - Engenharia Civil - UNILINS / Psicologia - UNISALESIANO
  • Wendia Stefani da Silva Beltrão - Serviço Social - UNILINS
  • Willian Caetano Lombardi Nunes - Engenharia Civil - UNILINS
  • João Pedro Malagoli - Gestão Ambiental - UNISALESIANO
  • Eduardo Murbach - Publicidade - UNIVEM (Marília)
  • Vinicius Brito - Publicidade - UNIVEM (Marilia)
  • Jessica Zamian - Engenharia Civil - UNILINS
  • Mariana Faben - Engenharia Mecânica - UNILINS
  • Felipe Santana - Marketing - UNILINS
  • Everton Pinheiro - Engenharia Civil - UNILINS
  • Diogo Oliva Bertin - Engenharia da Computação - UNILINS
  • Ana Ligia Crispim - Enfermagem - UNISALESIANO
  • João Otávio - Engenharia da Computação - UNILINS
  • Aylin Ferreira de Souza - Educação Física - UNISALESIANO
  • Daniele MAria de Freitas Sanches - Enfermagem - UNISALESIANO
  • Gabriel Siqueira Fittipaldi - Educação Física - UNISALESIANO
  • Juliana Villas Boas da Cunha - Nutrição - UNIMAR
  • Pedro Otávio de Oliveira - Engenharia Elétrica - UNILINS

Um outro olhar

Parceria entre Estados e o Conselho Britânico ensina a melhorar o ensino por meio da observação e análise do que ocorre em sala de aula

Replicar boas ideias e corrigir problemas. Esses são os principais objetivos da observação em sala de aula, método que vem se espalhando nas escolas públicas.
A prática foi trazida da Inglaterra para o Brasil por meio de uma parceria entre governos estaduais e o Conselho Britânico -que começou há seis anos, mas só agora se intensifica e expande.
A ideia é a seguinte: a aula do professor é observada por outra pessoa, que analisa seu comportamento, a reação dos alunos e as atividades realizadas em classe. A observação pode ser feita entre professores ou por um diretor ou coordenador.
A prática não é nova -está na raiz do trabalho educacional. No entanto, diferentemente de países como a Inglaterra, no Brasil ela é pouco usada e sistematizada.
"Há uma resistência à ideia de colaboração, mas está surgindo uma nova cultura", diz Maria Helena Guimarães, coordenadora pedagógica da Parceiros da Educação e secretária estadual na época em que a parceria com SP foi firmada.
Na rede paulista, a observação é ensinada no Programa de Liderança de Gestores, parte de um esforço para que os diretores tenham foco maior na área pedagógica, e não na administrativa.
No momento, 45 supervisores de ensino participam do curso, ministrado pelo Instituto Crescer. Eles implementarão a observação em 230 escolas. Não há prazo de ampliação para toda a rede.
Inês Miskalo, coordenadora da área de educação formal do Instituto Ayrton Senna, vê nisso uma falha. "O que vai fazer a diferença é quando [a ação] é trabalhada como política educacional, e não como [algo] pontual."

DIRETORES
Em SP, os docentes serão observados principalmente por diretores, o que é criticado por José Marcelino Pinto, professor de políticas educacionais da USP Ribeirão. "A ideia do modelo inglês é a troca de experiências, por isso a observação deve ser feita entre professores."
Luciana Allan, superintendente do Instituto Crescer, argumenta que na rede estadual paulista o objetivo principal é desenhar um plano de desenvolvimento profissional para os gestores.
Experiência diferente ocorre na escola estadual José Leite Barros, em Tacaimbó (PE). Depois de iniciar, em 2006, a observação feita apenas pelo diretor, o colégio decidiu que a prática deveria ser realizada entre docentes.
A diretora, Rafaela de Souza, diz que boas ideias já estão sendo replicadas. Exemplo: todos os professores passaram a participar de projetos realizados pela escola, como o que pensa em soluções para mudar o mundo.
Já nas escolas supervisionadas por Silvia Martins Rodrigues, da diretoria de ensino de Itu (SP), isso ainda não ocorre. Assim como a escola de Tacaimbó, quatro colégios de Itu participaram do projeto-piloto de observação com o Conselho Britânico, entre os anos de 2006 e 2010.
Silvia conta que os principais resultados até agora foram a resolução de falhas individuais dos professores -como falar baixo. "Os coordenadores aprenderam a observar, mas ainda não avançaram tanto no que fazer com essa observação."
Outro obstáculo enfrentado no início é a resistência dos professores. Richard Yates, diretor do colégio West Drayton Primary, na Inglaterra, aconselha: "Se o processo é administrado abertamente, assegurando que todas as partes estejam cientes do porquê e do que está sendo observado, a equipe se sente mais confortável".

FABIANA REWALD
DE SÃO PAULO